Empresa alemã pede desculpas 50 anos depois
* Fabricante diz que não tinha como saber sobre o efeito da droga
* 10 mil crianças nasceram com malformações causadas pela droga
Por Annika Breidthardt
BERLIM, 1 Set (Reuters) - As vítimas da Talidomida, medicamento que causou defeitos congênitos em milhares de bebês no mundo todo, disseram no sábado que o pedido de desculpas do fabricante alemão era insuficiente e tardio.
O medicamento Talidomida, desenvolvido pela empresa alemã Gruenenthal, foi vendido para mulheres grávidas do mundo todo, no fim dos anos 50 e começo dos anos 60, como um tratamento para o enjoo matinal. Cerca de 10.000 crianças nasceram com defeitos causados pela droga, a maioria com malformações nos membros ou sem braços ou pernas.
"Tentei lembrá-los do seu comportamento criminoso em várias ocasiões, não acho que essa empresa algum dia fará a coisa certa", disse Geoff Adams-Spink, vítima britânica da Talidomida.
"Este é um primeiro passo importante. O próximo é compensar todos os que foram afetados pela sua então chamada droga ''totalmente inofensiva''," disse Adams-Spink, que lidera o European Dysmelia Reference Information Centre, um grupo de apoio para pessoas com malformações atribuídas à Talidomida e outras causas.
A Gruenenthal, que diz ter pago às vítimas cerca de 500 milhões de euros até 2010 , inaugurou uma estátua comemorativa na sexta-feira. Na cerimônia, o presidente da empresa, Harald Stock, disse que a empresa sentia muito pelo que aconteceu com as vítimas.
"Em nome da Gruenenthal, quero aproveitar essa oportunidade para expressar o nosso profundo pesar pelas consequências causadas pelo Contergan e a nossa profunda solidariedade às vítimas, suas mães e famílias", disse Stock na cerimônia na cidade de Stolberg, na Alemanha, onde fica a sede da empresa.
CHOQUE SILENCIOSO
"Nós também pedimos perdão por não termos entrado em contato direto com vocês durante quase 50 anos. Pedimos que vocês entendam o nosso silêncio como um sinal do enorme choque que sofremos pelo o que aconteceu com vocês".
Milhares de vítimas da Talidomida, vendida na Alemanha com o nome de Contergan e no resto do mundo como Distaval ainda estão vivas.
Não foi possível fazer contato com a Gruenenthal para comentar o assunto e não ficou claro se os 500 milhões de euros foram pagos para vítimas apenas na Alemanha ou também no exterior, onde outras empresas também comercializaram a droga.
As vítimas alemãs da Talidomida recebem uma pensão mensal de até 1.116 euros de um fundo para o qual a Gruenenthal contribui.
Uma australiana, cuja filha fez um acordo multimilionário em julho com a Diageo Plc, sucessora legal do distribuidor australiano da Talidomida, disse que o pedido de desculpas era um insulto.
"É o tipo de desculpas que você dá quando não está realmente se sentindo culpado", disse Wendy Rowe à Australian Broadcasting Corporation. Lynette Rowe, hoje com 50 anos, nasceu sem braços e pernas depois que sua mãe tomou Talidomida por um mês, durante a gravidez. Seus advogados disseram que a Gruenenthal não contribuiu para o acordo .
Falando sobre a declaração de Stock de "choque silencioso", Wendy Rowe disse: "Nossa família não poderia entrar em ''choque silencioso''. Tivemos que enfrentar a situação e viver dia após dia com o incrível dano que a droga da Greunenthal fez à Lyn e à nossa família".
O escândalo da Talidomida provocou uma revisão mundial no sistema de teste de drogas e aumentou a reputação da US Food and Drug Administration - o FDA, órgão que controla a liberação de medicamentos e alimentos dos EUA, que se recusou a aprovar a droga.
Muitas vítimas alemãs da Talidomida deixaram de comparecer à inauguração da estátua, que mostra uma criança com braços mais curtos, dizendo que isso não passava de uma ação de relações públicas.
Harold Evans, editor da Reuters que liderou a campanha pela compensação das vítimas da Talidomida quando foi editor do Sunday Times a partir do fim dos anos 60, disse que a justiça atrasada significava a justiça negada.
"Cinquenta anos de injustiça não podem ser apagados com um pedido de desculpas, por mais sincero que seja, se ele não vem acompanhado de uma compensação pela dor e sofrimento que milhares de sobreviventes vivem diariamente", ele disse.
retirado da terra .com
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Passadas mais de cinco décadas, farmacêutica alemã Grünenthal pede desculpas pelo escândalo envolvendo sedativo utilizado por grávidas nos anos 1950 e 1960. Vítimas de má formação querem mais do que apenas palavras.
A empresa farmacêutica alemã Grünenthal, fabricante da talidomida, finalmente pediu desculpas às vítimas do medicamento, vendido para mulheres grávidas do mundo todo nos anos 1950 e 1960 como tratamento para enjoo matinal. Cerca de 10 mil bebês nasceram com defeitos causados pela droga, a maioria com má formação nos membros ou sem braços ou pernas.
O encarregado do governo alemão para portadores de deficiências, Hubert Hüppe, saudou o pedido de desculpas da fabricante do remédio, vendido na Alemanha com o nome de Contergan. "Já era tempo. É bom que ela o tenha feito e finalmente admita sua culpa como empresa", disse à Deutsche Welle. Hüppe considera positivo para as vítimas que a fabricante finalmente tenha se desculpado.
A associação alemã de vítimas do Contergan reagiu com ressalvas. "Ficou claro que a empresa lamenta o que aconteceu", afirmou a porta-voz Ilonka Stebritz. Porém, diz ela, não se pediu desculpas pela produção do medicamento tóxico. "A Grünenthal continua usando as mesmas palavras de sempre. A palavra 'desculpas' só aparece quando se trata da comunicação, que por mais de 50 anos só silenciou [sobre o assunto]", considera.
Maior escândalo farmacêutico da Alemanha
O sedativo foi introduzido pela empresa no mercado nos anos 1950. Era possível comprá-lo sem receita médica, e ele era indicado principalmente a mulheres grávidas. Mas a substância ativa talidomida provocava sérios problemas de má formação em fetos. Dos cerca de 10 mil casos de bebês vítimas do medicamento mundo afora, cerca de 5 mil ocorreram na Alemanha. Por volta de 40% deles morreram ao nascer ou pouco depois.
Em 1961, a Grünenthal retirou a droga do mercado, sem reconhecer sua culpa. Entretanto, a empresa comprometeu-se a pagar o equivalente a 100 milhões de euros à uma fundação para as vítimas. Em 2009, seguiram-se mais 50 milhões de euros.
Agora, finalmente veio o primeiro pedido de desculpas. Mas o próprio memorial em cuja inauguração as palavras de perdão foram proferidas é controverso. O local de pouco destaque, num centro cultural da pequena cidade no oeste alemão, foi alvo de críticas, sob a alegação de que a Grünenthal utilizou um projeto de baixo custo para se promover. A empresa pagou 5 mil euros pela iniciativa.
Crianças são hoje adultos
O memorial não é suficiente para a associação alemã de vítimas do Contergan. "Nossos membros claramente disseram 'não' a essa escultura com o nome A criança doente", disse Stebritz. Segundo ela, não se pode classificar as vítimas como doentes. "Doenças podem ser curadas, mas os danos da talidomida não. Nossas pernas e braços não vão crescer", afirmou. Além disso, não se trata mais de crianças. "Somos adultos com 50 anos ou mais."
Com a idade, aumentam também os desafios para as vítimas. Um estudo encomendado pelos principais partidos políticos alemães constatou que os danos da talidomida são muito mais graves do que se pensava. "Os diferentes tipos de deficiências têm efeitos maiores com a idade", declarou Hüppe. Isso exige medidas políticas e apoio imediato.
Apoio financeiro
"Com uma dentadura comum paga pelo sistema de saúde, por exemplo, não podemos fazer nada. Também usamos nossos dentes como ferramentas", explica Stebritz. Para abrir uma garrafa, por exemplo, uma dentadura comum não serve, pois quebra com facilidade. Stebritz vê o pedido de desculpas da Grünenthal como um gesto humano, mas as palavras precisariam vir acompanhadas de ações.
Além da Alemanha, a maioria das vítimas da talidomida vive no Reino Unido, no Japão, no Canadá e na Austrália. Casos de má formação também ocorreram no Brasil.
Autor: Olé Kämper (lpf)
Revisão: Alexandre Schossler
O encarregado do governo alemão para portadores de deficiências, Hubert Hüppe, saudou o pedido de desculpas da fabricante do remédio, vendido na Alemanha com o nome de Contergan. "Já era tempo. É bom que ela o tenha feito e finalmente admita sua culpa como empresa", disse à Deutsche Welle. Hüppe considera positivo para as vítimas que a fabricante finalmente tenha se desculpado.
A associação alemã de vítimas do Contergan reagiu com ressalvas. "Ficou claro que a empresa lamenta o que aconteceu", afirmou a porta-voz Ilonka Stebritz. Porém, diz ela, não se pediu desculpas pela produção do medicamento tóxico. "A Grünenthal continua usando as mesmas palavras de sempre. A palavra 'desculpas' só aparece quando se trata da comunicação, que por mais de 50 anos só silenciou [sobre o assunto]", considera.
Maior escândalo farmacêutico da Alemanha
Recém-inaugurado memorial às vítimas da talidomida é alvo de críticas
O pedido de desculpas pelo maior escândalo farmacêutico da história da Alemanha foi proferido pelo presidente da Grünenthal, Harald Stock, por ocasião da inauguração de um memorial para as vítimas da talidomida na última sexta-feira (31/08) na cidade de Stolberg. "Pedimos desculpas por não ter encontrado o caminho até vocês [as vítimas], de pessoa para pessoa, ao longo de 50 anos. Em vez disso, silenciamos”, disse Stock.O sedativo foi introduzido pela empresa no mercado nos anos 1950. Era possível comprá-lo sem receita médica, e ele era indicado principalmente a mulheres grávidas. Mas a substância ativa talidomida provocava sérios problemas de má formação em fetos. Dos cerca de 10 mil casos de bebês vítimas do medicamento mundo afora, cerca de 5 mil ocorreram na Alemanha. Por volta de 40% deles morreram ao nascer ou pouco depois.
Em 1961, a Grünenthal retirou a droga do mercado, sem reconhecer sua culpa. Entretanto, a empresa comprometeu-se a pagar o equivalente a 100 milhões de euros à uma fundação para as vítimas. Em 2009, seguiram-se mais 50 milhões de euros.
Agora, finalmente veio o primeiro pedido de desculpas. Mas o próprio memorial em cuja inauguração as palavras de perdão foram proferidas é controverso. O local de pouco destaque, num centro cultural da pequena cidade no oeste alemão, foi alvo de críticas, sob a alegação de que a Grünenthal utilizou um projeto de baixo custo para se promover. A empresa pagou 5 mil euros pela iniciativa.
Crianças são hoje adultos
O memorial não é suficiente para a associação alemã de vítimas do Contergan. "Nossos membros claramente disseram 'não' a essa escultura com o nome A criança doente", disse Stebritz. Segundo ela, não se pode classificar as vítimas como doentes. "Doenças podem ser curadas, mas os danos da talidomida não. Nossas pernas e braços não vão crescer", afirmou. Além disso, não se trata mais de crianças. "Somos adultos com 50 anos ou mais."
Com a idade, aumentam também os desafios para as vítimas. Um estudo encomendado pelos principais partidos políticos alemães constatou que os danos da talidomida são muito mais graves do que se pensava. "Os diferentes tipos de deficiências têm efeitos maiores com a idade", declarou Hüppe. Isso exige medidas políticas e apoio imediato.
Apoio financeiro
Vítimas do medicamento são hoje adultos e enfrentam dificuldades
Stebritz considera a situação das vítimas da talidomida na Alemanha crítica. "Temos deficits tanto no abastecimento de remédios quanto no financiamento de adaptações em carros e no ambiente doméstico." Exatamente pelo fato de os afetados pelo medicamento ficarem cada vez mais velhos, seria importante conseguir mais meios para financiar as necessidades deles, cujos custos aumentam com a idade."Com uma dentadura comum paga pelo sistema de saúde, por exemplo, não podemos fazer nada. Também usamos nossos dentes como ferramentas", explica Stebritz. Para abrir uma garrafa, por exemplo, uma dentadura comum não serve, pois quebra com facilidade. Stebritz vê o pedido de desculpas da Grünenthal como um gesto humano, mas as palavras precisariam vir acompanhadas de ações.
Além da Alemanha, a maioria das vítimas da talidomida vive no Reino Unido, no Japão, no Canadá e na Austrália. Casos de má formação também ocorreram no Brasil.
Autor: Olé Kämper (lpf)
Revisão: Alexandre Schossler
- Data 03.09.2012
- Edição Alexandre Schossler
terça-feira, 13 de março de 2012
CORRUPÇÃO DA PREVIDENCIA SOCIAL E JUSTIÇA.
ACUSO O POSTO DO INSS DE SÃO GONÇALO,QUE NÃO ESTAO CUMPRINDO AS NORMAS LEGISLATIVAS REFERENTE AO MEU AUXILIO DOENÇA CITO O BENEFICIO 5242527141 ESPECIE 31,ESTÃO SEM ME PAGAR DA COMPETENCIA DE OUTUBRO /2011 OU SEJA 5 MESES.
E A MINHA PENSAO VITALICIA CITO 1364969944 ESPECIE 56 AMPARADA PELA LEI FEDERAL 7070/82 SENDO ESTA AJUIZADA NA 1ª VARA FEDERAL DE SG-RJ DESDE 2006.
MESMO SENDO AMPUTADO O MEU DIREITO A VIDA,ESSES NAZISTAS SABEM QUE TODOS QUE SÃO VITIMAS DA TALIDOMIDA SÃO PESSOAS QUE TEM SUA SAUDE DEBILITADA E MORREM CEDO.POIS A IDADE VAI CHEGANDO E OS PROBLEMAS CARDIACO,ORTOPEDICO,BILIARES,NEUROLOGICOS E ETC...VÃO SE ACENTUANDO. ESSES NAZISTAS JÁ CONTANDO COM ISSO,TIRAM O DIREITO A MANUTENÇAO DA VIDA.ISSO É UM CRIME.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Talidomida terá sido arma nazi
Revelação
Talidomida terá sido arma nazi
09 Fevereiro 2009
Especialistas dizem ter documentos que comprovam origem da droga, abundantemente prescrita a grávidas e que levou a malformações específicas nos bebés, sem membros inferiores e superiores ou com eles encurtados.
Se Martin Johnson, que dirige o Thalidomide Trust, e Carlos de Napoli, investigador argentino que já publicou vários livros sobre as sinistras actividades do Terceiro Reich, estão certos, então a talidomida foi a última arma química produzida pelos nazis.
Em resultado de investigações conduzidas independentemente uma da outra, tanto Johnson como De Napoli dizem ter documentos que comprovam essa hipótese, segundo o Times online.
Com efeito calmante, a talidomida foi abundantemente prescrita entre 1957 e 1961, incluindo a mulheres grávidas, antes de ter sido retirada do mercado neste último ano. O resultado, no caso das mulheres grávidas, foi que os seus bebés nasceram com malformações específicas, sem membros superiores e inferiores, ou com eles encurtados e não funcionais.
Martin Johnson, que dirige a instituição de apoio aos filhos da talidomida no Reino Unido, diz ter encontrado um documento comprovativo de que a droga foi desenvolvida muito antes de 1954, quando a firma alemã Grunenthal registou a patente. Segundo Johnson, aquele composto foi desenvolvido como antídoto para as toxinas que actuam sobre o sistema nervoso por Otto Ambros, um cientista nazi que depois da guerra entrou para a Grunenthal.
De Napoli tem um livro a sair na Argentina sobre as experiências laboratoriais realizadas pelos nazis e assegura ter na sua posse um documento de 1944 que refere uma substância idêntica à talidomida.
fonte: DN CIÊNCIA
Em resultado de investigações conduzidas independentemente uma da outra, tanto Johnson como De Napoli dizem ter documentos que comprovam essa hipótese, segundo o Times online.
Com efeito calmante, a talidomida foi abundantemente prescrita entre 1957 e 1961, incluindo a mulheres grávidas, antes de ter sido retirada do mercado neste último ano. O resultado, no caso das mulheres grávidas, foi que os seus bebés nasceram com malformações específicas, sem membros superiores e inferiores, ou com eles encurtados e não funcionais.
Martin Johnson, que dirige a instituição de apoio aos filhos da talidomida no Reino Unido, diz ter encontrado um documento comprovativo de que a droga foi desenvolvida muito antes de 1954, quando a firma alemã Grunenthal registou a patente. Segundo Johnson, aquele composto foi desenvolvido como antídoto para as toxinas que actuam sobre o sistema nervoso por Otto Ambros, um cientista nazi que depois da guerra entrou para a Grunenthal.
De Napoli tem um livro a sair na Argentina sobre as experiências laboratoriais realizadas pelos nazis e assegura ter na sua posse um documento de 1944 que refere uma substância idêntica à talidomida.
fonte: DN CIÊNCIA
Nazistas desenvolveram Talidomida e testado em prisioneiros de campos de concentração, afirma autor
Por Andrew Levy
UPDATED: 19:47 GMT, 8 February 2009 ATUALIZADO: 19:47 GMT, 08 de fevereiro de 2009
A talidomida foi desenvolvida pelos nazis e testado em prisioneiros de campos de concentração, que tem sido afirmado.
A droga, que foi prescrito para mulheres grávidas entre 1957 e 1961 para a doença de manhã levou milhares de bebês nascendo deformadas.
Ele supostamente foi inventado no início de 1950 pela empresa alemã Chemie Grünenthal.
Mas documentos descobertos pelo Dr. Martin Johnson, diretor da Fundação Talidomida, sugerem que ele foi criado como um antídoto para toxinas nervosas incluindo sarin e foi desenvolvido por Otto Ambros, um cientista do Terceiro Reich.
O Dr. Johnson afirma que a droga foi trabalhado por Ambros antes de ir para Grunenthal após a guerra.
"Ele agora está aparecendo cada vez mais provável que a talidomida era o último crime de guerra dos nazistas," Dr. Johnson disse.
Outro documento, encontrado por um escritor argentino Carlos De Napoli, parece mostrar que a droga foi testada nos campos de extermínio.
A afirmação pode ter implicações para a indemnização das vítimas sobreviventes, incluindo 457 no Reino Unido, se o governo alemão é responsável por sua condição.
A talidomida foi indicada em dezenas de países, entre 1957 e 1961 apesar dos testes inadequados sendo realizados para testar a sua segurança.
Um total de 10.000 bebês na Europa e na África nasceram com deformidades físicas e danos cerebrais.
A empresa insiste que foi inventado em 1953, mas um documento sugere que ele já havia comprado o Contergan nome comercial e, portanto, presumivelmente, a droga, de uma empresa francesa que havia sido controlado pelos nazistas.
A empresa, Rhone-Poulenc, registrou 14 medicamentos a partir de 1942, todas terminando com 'ergan'. No other company used the suffix and the drugs often had distinct similarities with thalidomide. Nenhuma outra empresa usou o sufixo e as drogas muitas vezes tinham semelhanças distintas com talidomida.
"Não é apenas o nome típico dos nomes Rhone-Poulenc marca da década de 1940 - a ação da talidomida também pertence a esta gama de produtos," Dr. Johnson disse ao Sunday Times.
Num desenvolvimento separado, autor argentino Carlos De Napoli diz ter descoberto um documento a partir de novembro 1944 empresa farmacêutica alemã IG Farben, que se refere a uma substância com a mesma fórmula química da talidomida.
Em Laboratories seu livro de Hitler, afirma diretor da empresa, Fritz ter Meer enviou um memorando para Karl Brandt, um general da SS que comandou programa de eutanásia de Hitler.
The memo refers to the drug by a number - 4589 - and adds it has been tested and is ready for use. A nota refere-se à droga por um número - 4589 - e adiciona-foi testado e está pronto para uso.
"Não há absolutamente nenhuma dúvida sobre o desenvolvimento de nazista, ea experimentação com, a talidomida na Primeira Guerra Mundial dois campos", disse ele.
Grunenthal afirmou ter perdido documentos relativos a testes de drogas, mas o Dr. Johnson disse que sua patente de 1954 para a talidomida indicou que já havia sido testada em seres humanos - antes dos testes oficiais começou.
Ele conclui em um relatório: "As patentes sugerem que a talidomida era provavelmente um de uma série de produtos desenvolvidos em [químicos] Dyhernfurth ou Auschwitz-Monowitz [a borracha sintética e planta de processamento de gasolina que usou o trabalho de campos de concentração], sob a liderança de Otto Ambros no decurso da investigação gás de nervos. "
Grunenthal insistiu que não tinha trabalhado com Rhone-Poulenc para desenvolver o medicamento.
Um porta-voz disse: "Três funcionários da Grünenthal descobriu talidomida e Grunenthal é o único inventor da patente."
Sanofi-Aventis, que assumiu a empresa francesa, disse que estava investigando as alegações de olhar para os documentos em seus arquivos.
fonte: mail online
UPDATED: 19:47 GMT, 8 February 2009 ATUALIZADO: 19:47 GMT, 08 de fevereiro de 2009
A talidomida foi desenvolvida pelos nazis e testado em prisioneiros de campos de concentração, que tem sido afirmado.
A droga, que foi prescrito para mulheres grávidas entre 1957 e 1961 para a doença de manhã levou milhares de bebês nascendo deformadas.
Ele supostamente foi inventado no início de 1950 pela empresa alemã Chemie Grünenthal.
Mas documentos descobertos pelo Dr. Martin Johnson, diretor da Fundação Talidomida, sugerem que ele foi criado como um antídoto para toxinas nervosas incluindo sarin e foi desenvolvido por Otto Ambros, um cientista do Terceiro Reich.
O Dr. Johnson afirma que a droga foi trabalhado por Ambros antes de ir para Grunenthal após a guerra.
"Ele agora está aparecendo cada vez mais provável que a talidomida era o último crime de guerra dos nazistas," Dr. Johnson disse.
Outro documento, encontrado por um escritor argentino Carlos De Napoli, parece mostrar que a droga foi testada nos campos de extermínio.
A afirmação pode ter implicações para a indemnização das vítimas sobreviventes, incluindo 457 no Reino Unido, se o governo alemão é responsável por sua condição.
A talidomida foi indicada em dezenas de países, entre 1957 e 1961 apesar dos testes inadequados sendo realizados para testar a sua segurança.
Um total de 10.000 bebês na Europa e na África nasceram com deformidades físicas e danos cerebrais.
A empresa insiste que foi inventado em 1953, mas um documento sugere que ele já havia comprado o Contergan nome comercial e, portanto, presumivelmente, a droga, de uma empresa francesa que havia sido controlado pelos nazistas.
A empresa, Rhone-Poulenc, registrou 14 medicamentos a partir de 1942, todas terminando com 'ergan'. No other company used the suffix and the drugs often had distinct similarities with thalidomide. Nenhuma outra empresa usou o sufixo e as drogas muitas vezes tinham semelhanças distintas com talidomida.
"Não é apenas o nome típico dos nomes Rhone-Poulenc marca da década de 1940 - a ação da talidomida também pertence a esta gama de produtos," Dr. Johnson disse ao Sunday Times.
Num desenvolvimento separado, autor argentino Carlos De Napoli diz ter descoberto um documento a partir de novembro 1944 empresa farmacêutica alemã IG Farben, que se refere a uma substância com a mesma fórmula química da talidomida.
Em Laboratories seu livro de Hitler, afirma diretor da empresa, Fritz ter Meer enviou um memorando para Karl Brandt, um general da SS que comandou programa de eutanásia de Hitler.
The memo refers to the drug by a number - 4589 - and adds it has been tested and is ready for use. A nota refere-se à droga por um número - 4589 - e adiciona-foi testado e está pronto para uso.
"Não há absolutamente nenhuma dúvida sobre o desenvolvimento de nazista, ea experimentação com, a talidomida na Primeira Guerra Mundial dois campos", disse ele.
Grunenthal afirmou ter perdido documentos relativos a testes de drogas, mas o Dr. Johnson disse que sua patente de 1954 para a talidomida indicou que já havia sido testada em seres humanos - antes dos testes oficiais começou.
Ele conclui em um relatório: "As patentes sugerem que a talidomida era provavelmente um de uma série de produtos desenvolvidos em [químicos] Dyhernfurth ou Auschwitz-Monowitz [a borracha sintética e planta de processamento de gasolina que usou o trabalho de campos de concentração], sob a liderança de Otto Ambros no decurso da investigação gás de nervos. "
Grunenthal insistiu que não tinha trabalhado com Rhone-Poulenc para desenvolver o medicamento.
Um porta-voz disse: "Três funcionários da Grünenthal descobriu talidomida e Grunenthal é o único inventor da patente."
Sanofi-Aventis, que assumiu a empresa francesa, disse que estava investigando as alegações de olhar para os documentos em seus arquivos.
fonte: mail online
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Reações adversas à talidomida terão de ser notificadas | Agencia Brasil
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A notificação de casos de reação adversa devido ao uso da talidomida passará a ser obrigatória. É o que prevê resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
A nova norma determina ainda que a embalagem do medicamento apresente a foto de uma criança com deficiência física provocada pelo produto. Ele é usado no país para o tratamento da aids, do lúpus, da hanseníase, de doenças crônicas e do câncer. No entanto, o remédio provoca encurtamento dos braços e das pernas de bebês quando utilizado durante a gravidez. No início da década de 60, o Brasil registrou o nascimento da primeira criança com má-formação dos membros por causa da talidomida. Várias brasileiras usavam o medicamento para evitar enjoos na gestação. Desde 1997, uma lei proíbe o uso da talidomida por mulheres em idade fértil.
Para aumentar o controle sobre a prescrição do remédio, a resolução da Anvisa estipula que as vigilâncias sanitárias deverão fornecer o modelo de receita ao médico. Atualmente, o profissional recebe um número fornecido pela vigilância e fica responsável pela impressão do receituário. O Ministério da Saúde vai criar um sistema com dados dos médicos que prescrevem o medicamento e os usuários.
A agência reguladora vai definir também os critérios para descarte do remédio e irá detalhar sanções para a prescrição indevida. A resolução passa a valer 90 dias após a publicação oficial.
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A notificação de casos de reação adversa devido ao uso da talidomida passará a ser obrigatória. É o que prevê resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
A nova norma determina ainda que a embalagem do medicamento apresente a foto de uma criança com deficiência física provocada pelo produto. Ele é usado no país para o tratamento da aids, do lúpus, da hanseníase, de doenças crônicas e do câncer. No entanto, o remédio provoca encurtamento dos braços e das pernas de bebês quando utilizado durante a gravidez. No início da década de 60, o Brasil registrou o nascimento da primeira criança com má-formação dos membros por causa da talidomida. Várias brasileiras usavam o medicamento para evitar enjoos na gestação. Desde 1997, uma lei proíbe o uso da talidomida por mulheres em idade fértil.
Para aumentar o controle sobre a prescrição do remédio, a resolução da Anvisa estipula que as vigilâncias sanitárias deverão fornecer o modelo de receita ao médico. Atualmente, o profissional recebe um número fornecido pela vigilância e fica responsável pela impressão do receituário. O Ministério da Saúde vai criar um sistema com dados dos médicos que prescrevem o medicamento e os usuários.
A agência reguladora vai definir também os critérios para descarte do remédio e irá detalhar sanções para a prescrição indevida. A resolução passa a valer 90 dias após a publicação oficial.
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
QUE PAIS É ESSE QUE PAGA EM PRECATÓRIO E RECEBE A VISTA?
BRASÍLIA - O governo começou o ano com uma arrecadação recorde. Segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta sexta-feira, o recolhimento de impostos e contribuições federais somou R$ 102,579 bilhões em janeiro, o que representa o melhor resultado da história para o primeiro mês do ano e um crescimento real de 6,04% em relação a 2011, já descontando a inflação no período. Quando se consideram as receitas administradas (que não incluem royalties, por exemplo), a arrecadação somou R$ 97,025 bilhões, com elevação de 4,77% em relação ao mesmo período no ano passado.
Segundo o relatório do Fisco, entre os fatores que contribuíram para o crescimento das receitas em janeiro estão a antecipação de pagamentos do ajuste anual do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), além do pagamento de royalties de petróleo referentes ao último trimestre do ano passado. Além disso, houve crescimento de 4,3% nas vendas de bens e serviços e de 15,47% na massa salarial, o que impacta o recolhimento de tributos como PIS/Cofins, contribuição previdenciária e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos do trabalho.quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
VITIMA DO MEDICAMENTO MALDITO
“Não vou parar até que seja feita justiça”
Ana Maria Pinto nasceu há 45 anos com as pernas cruzadas, atrofiadas, pés informes e sem dedos. Foi um dos dez mil bebés vítimas das malformações congénitas atribuídas à talidomida. Apelidado de medicamento maldito, era administrado às grávidas nas décadas de 50 e 60 para aliviar os enjoos matinais. Aos oito meses, Ana sofreu a sua primeira intervenção cirúrgica. Até ao dia de hoje soma já 18 operações, a par das anestesias que têm de ser administradas para mudar o gesso. "Foram, e continuam a ser, anos muito difíceis", disse em declarações ao CM.- 11 Maio 2008
- Nº de votos (0)
- Comentários (4)
Por:Madalena Palma
Com um ano de vida, Ana foi com os pais a uma primeira consulta no Porto. Foi o médico Luís Azeredo que a alertou que a malformação nos membros inferiores estava relacionada com a talidomida que a mãe tomara durante os meses de gravidez. A partir dessa altura, a mãe, Ana Porta Nova, contactou a Direcção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde no sentido de mover um processo com pedido de indemnização contra o laboratório alemão Chemie Grunenthal que comercializava a talidomida.
Vários anos se passaram sem que o processo tivesse chegado ao Laboratório, ao Governo Federal Alemão ou à Fundação Hilfswerk Für Behinderte Kinder (Ajuda a Crianças Deficientes), que foi dotada de 20 milhões de marcos para o pagamento de pensões vitalícias a vítimas da talidomida.
Ana Pinto nunca viu qualquer verba, pois o processo não chegou sequer às mãos da Fundação. A Direcção-Geral da Saúde solicitou que fosse feito novo processo, nomeado um instrutor, algo que foi feito há cinco anos. Desde então tem escrito frequentemente aos vários responsáveis governamentais, ao Presidente da República, Assembleia da República e até à Comissão Europeia. As respostas são nulas ou inócuas.
Apesar das limitações e das dificuldades, Ana Maria Pinto "não quer parar de lutar até que seja feita justiça".
OBRIGADA A USAR BOTAS DE 500 EUROS
Ana foi operada com apenas oito meses em Lisboa. Com um ano, foi para o Porto onde começou por ser operada na Ordem de S. Francisco, seguindo-se o Hospital de S. Marcos em Braga. Actualmente, e depois das 18 cirurgias, usa umas botas especialmente adaptadas para a sua deficiência física, que são feitas à medida e encomendadas em Lisboa. Custam cerca de 500 euros, sem qualquer comparticipação. Anualmente, é obrigada a trocar não só as botas como as palmilhas, que custam cerca de 70 euros. "Fica muito caro e não tenho ajudas", diz.
PERFIL
Ana Maria Porta Nova Pinto, nasceu em Beja há 45 anos. Casada, tem dois filhos, rapazes, com 18 e 11 anos. Actualmente trabalha como telefonista na Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja. Na Associação Portuguesa de Deficientes em Beja, desempenhou os cargos de secretária e vogal. Aos 15 anos participou em congressos de deficientes na companhia de seus pais em Alcoitão, e em debates sobre os problemas relacionados com a sua doença. Luta pior uma pensão que lhe permita viver em segurança e tranquilidade.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
DROGA SINTETICA
O maior desastre da história da medicina
Malformação congênita dos pés de uma criança causada pelo uso materno de talidomida durante a gestação (foto: Otis Historical Archives National Museum of Health and Medicine).
Assinar:
Postagens (Atom)