Efeitos secundários graves, particularmente
o efeito teratogénico, estão associados à terapêutica com talidomida
e têm limitado
o seu uso a uma população específica. A talidomida sendo um
composto lipófilo
rapidamente atravessa a placenta, não devendo ser tomada por mulheres
grávidas ou que
possam vir a engravidar.{12}
O seu efeito teratogénico caracteriza-se por malformações raras nos membros (redução no comprimento ósseo dos membros), geralmente afectando mais os braços do que as pernas e envolvendo ambos os lados, direito e esquerdo, embora em diferentes proporções (imagens).[1] Doenças cardíacas congénitas; anomalias oculares, intestinais e do tracto genitourinário; hipoplasia óssea; paralisia facial; e malformações no ouvido externo e interno estão também envolvidas.[1,12] Supõe-se que esses efeitos teratogénicos decorram da acção antiangiogénica da talidomida.[11] São também conhecidos vários outros efeitos secundários à talidomida, desde efeitos neurológicos, gastrointestinais, dermatológicos, cardiovasculares, hematológicos, etc.. [16] Os efeitos mais comuns são a sonolência ou cansaço, obstipação, vertigens, pele seca ou rash, diminuição no número de leucócitos, e neuropatia periférica. A sonolência e a neuropatia periférica são aqueles que mais frequentemente levam ao abandono da terapêutica.[38] Efeitos mais raros como enxaquecas, hipotensão, edema, neutropenia, aumento do apetite e do peso, náuseas e pruridos, também podem decorrer do uso da talidomida.[3] Efeitos teratogenicos da talidomida, resumidos são: - Atraso no crescimento fetal dos membros - Ausencia total ou parcial dos dedos das mãos e pés - Anomalia no desenvolvimento genital - Perda total ou parcial da visão ou audição - Malformações no tracto digestivo(incluindo lábios e boca) - Paralisia,frequente no músculo facial - Ausencia ou deformação do ânus e/ou tracto urinário - Defeitos severos no coração,rins e sistema nervoso - Nascimento da criança morta |
Fonte :www.ff.up.pt/toxicologia
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